As compras financiadas de final de ano vão sair mais caras para o consumidor. A avaliação é do chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, que recomendou compras à vista.
“Aqueles que ainda não fizeram [as compras] provavelmente vão comprar à vista e, se não, vão comprar financiado a taxas mais elevadas”, disse Lopes.
Em outubro, a taxa geral anual de juros (42,9%) foi a mais elevada desde junho de 2006 (43,2%). Para as pessoas físicas (famílias), a taxa de 54,8%, a maior desde junho de 2006 – 55,8%. No caso das empresas, os juros anuais de 31,6% são os mais altos desde dezembro 2005 (31,7%).
Neste mês, as taxas não caíram em relação a outubro. Até o dia 12 de novembro, com oito dias úteis, na comparação com o mesmo período de outubro, a taxa geral de juros chegou a 45%, uma alta de 2,1%. Para as famílias, a taxa subiu cinco pontos percentuais e ficou em 59,8%. No caso das empresas, a alta foi menor – 0,2 ponto percentual – e chegou a 31,9%.
No caso do cheque especial – uma das modadlidade mais caras – a taxa chegou a 170,8%, a mais elevada desde julho de 2003 (173,9%).
Agência Brasil