Com esse intuito, foi lançada essa semana, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, a campanha “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”, uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). O Ministério da Saúde foi representado pelo médico Alberto Beltrame, diretor do Departamento de Atenção Especializada. A cerimônia ocorreu depois da abertura do simpósio sobre o mesmo tema, que vai até quinta-feira, sempre das 9h às 18h.
A campanha prevê a distribuição de protocolos de procedimentos corretos e boas práticas antes, durante e depois da cirurgia. “São práticas simples que vão desde a maneira correta de o profissional lavar as mãos até o uso de antibióticos antes do procedimento cirúrgico”, explica o coordenador-geral de Alta Complexidade do Ministério da Saúde, Joselito Pedrosa.
PUBLICAÇÃO – De acordo com Pedrosa, os protocolos foram desenvolvidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a partir de um estudo sobre as cirurgias, suas complicações e os gastos da rede hospitalar. O Brasil, em parceria com a OPAS, traduziu esses protocolos, produziu uma publicação que será distribuída a 15 mil unidades hospitalares credenciadas pelo SUS. Embora 90% dos procedimentos de alta complexidade ocorram no SUS, o Ministério da Saúde pretende, em parceria com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), fazer com que esses mesmos protocolos cheguem à rede hospitalar particular.
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