Segundo Balliván, o Plano beneficiará 3,7 milhões de bolivianos de baixa renda até 2015. Contudo, ele não soube estimar o valor inicial que cada família receberá do governo boliviano. “Estamos interessados em conhecer a experiência do Bolsa Família, os detalhes técnicos e entender o programa”, disse. Explicou que o programa será similar ao brasileiro, mas com suas particularidades. “O Bolsa Família será uma referência”. Disse ainda que neste mês a Bolívia vai adotar uma nova Constituição, que reconhece direitos e a autonomia dos povos indígenas, bem como traz avanços nas políticas públicas daquele País.
Na exposição que fez aos representantes bolivianos, Arlete Sampaio explicou como funciona o Ministério do Desenvolvimento Social e suas secretarias. Destacou as parcerias que a Pasta realiza com os Estados e municipios e a busca por um trabalho integrado, mas descentralizado. Lembrou que as realidade do Brasil e da Bolívia são diferentes e que deve haver adaptações nas situações locais do programa similar ao Bolsa Família.
A missão boliviana – que faz viagem de três dias ao Brasil – é integrada por Álvaro Ramirez, Marcos Paz Ballivián e Cecília Cabrera Tapia, todos do Ministério do Planejamento e do Desenvolvimento da Bolívia.
Essa semana a missão boliviana conhecerá o funcionamento do Programa Bolsa Família, que será detalhado pela secretária nacional de Renda de Cidadania, Lúcia Modesto. Ela também vai dar detalhes do Cadastro Único para Programas Sociais, a gestão de benefícios e as condicionalidades (educação e saúde) que devem ser observadas pelos beneficiários do programa.