O índice passou de 108,2 pontos em agosto para 112,7, em setembro. Na comparação com o mesmo mês do ano de 2007, é a primeira variação positiva (3,4%), após três resultados negativos.
“Tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas em relação aos próximos meses tornaram-se mais favoráveis”, afirmou a FGV, em nota. Na passagem do mês, o Índice de Situação Atual cresceu 7,9% e o Índice de Expectativas, 2,1%.
Em setembro, os consumidores avaliaram melhor do que em agosto a situação econômica da cidade onde vivem. A parcela que julgou o momento como bom subiu de 13,8% para 16,9%, enquanto o percentual de pessoas que consideraram a situação ruim caiu de 40,6% para 34,2%.
Para os próximos seis meses, a expectativa também é otimista. Aumentou de 26,6% para 31,3% a fatia dos consumidores que esperam uma melhora da situação e prevêm gastos maiores. Já a parcela dos que acreditam na piora caiu de 13,8% para 13,1%.
A pesquisa da FGV é feita com base na Sondagem de Expectativas do Consumidor. O levantamento abrange 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta dos dados foi feita entre os dias 1º e 19 de setembro.
Crise internacional não afetará investimentos brasileiros, diz presidente do BNDES
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou hoje (23) que o crescimento econômico brasileiro de médio e longo prazos não será afetado pela crise internacional.
“Não há razão para imaginar uma queda ou interrupção do ciclo de investimentos. Talvez a economia possa desacelerar, mas não afetará os conjuntos de investimentos que refletem planos para após 2014″, disse durante palestra na 20º Reunião do Fórum Nacional de Indústria, que ocorre neste momento em São Paulo.
Coutinho reforçou ainda que as exportações devem ser estimuladas, a economia monetária nacional, preservada, e que também é preciso manter as reservar internas. “Elas são nosso colchão protetor da taxa de câmbio e da inflação.”