A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) acusa a TIM de interromper de propósito chamadas feitas no plano Infinity. Os clientes do plano citado pagam por ligação e não por tempo de chamada.
Segundo o relatório divulgado pela Anatel, as ligações monitoradas no período, em todo o Brasil, mostram que as quedas das ligações de usuários Infinity são muito superiores aos “não Infinity”.
A conclusão foi que a TIM derruba propositalmente as chamadas, fazendo com que o usuário realiza nova ligação. O documento apontou índice de queda de ligações quatro vezes superior ao dos demais usuários.
De acordo com a TIM o problema de sinal era “pontual” e “momentâneo” e não tinha ligação com tipos de planos dos clientes. A Anatel afirma que a TIM adulterou a base de cálculos e excluiu do universo de ligações milhares de usuários com problemas, para informar à agência reguladora que seus indicadores estavam dentro do exigido.
Com base nos dados, o Ministério Público do Paraná pede a proibição de vendas de novos chips pela TIM no Estado, o ressarcimento de consumidores do plano Infinity no Paraná por gastos indevidos e o pagamento, pela empresa, de indenização por dano moral coletivo.
A TIM já havia sido suspensa no final de julho, quando a Anatel proibiu as vendas de novos planos das operadoras com maior índice de reclamação em cada Estado. Além do Paraná, onde o índice era de 26,1 reclamações a cada 100 mil clientes, a operadora obteve o pior resultado em 18 unidades federativas.
Da redação, com informações de Hoje em Dia