Foram reabertas as discussões acerca do valor máxímo dos imóveis que podem ser comprados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Atualmente o teto é de R$ 500 mil e a proposta é elevar para R$ 750.
O aumento do limite foi pedido por dirigentes de bancos privados ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. O teto de R$ 500 mil ficou superado pela valorização dos imóveis nas grandes capitais, principalmente São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, e é visto como uma forte restrição ao aumento do crédito imobiliário nos bancos privados.
Mantega disse que a proposta será analisada, assim como seu impacto sobre os recursos do FGTS e dos preços dos imóveis. Na área técnica, muito se especula quanto a possibilidade de a medida se transformar num fator de pressão de alta dos preços dos imóveis.
O aumento do teto do FGTS para a compra dos imóveis também pode ajudar os lançamentos imobiliários nas grandes cidades. O setor, após um grande volume de lançamentos, está com carteira menor, o que pode afetar negativamente o desempenho ao longo de 2013 e em 2014, último ano do governo Dilma Rousseff. Se não há grandes lançamentos em um ano, o seguinte fica fortemente afetado. Neste caso, os projetos congelados precisarão sair da gaveta.
Com informações de jornal O Estado de S. Paulo