A expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezes produzidas no país, passou de 1,80% para 1,70% neste ano. Para 2010, foi mantida a projeção de 3,80%.
Também foi reduzida a estimativa para o crescimento da produção industrial neste ano, de 2% para 1,5%. Em 2010, a projeção foi alterada de 4% para 4,10%.
Para este ano, os analistas projetam a dívida líquida do setor público em 36,10% do PIB, ante a expectativa anterior de 36,30%. Para 2010, a projeção foi alterada de 35,20% para 35,10%. Quanto menor a relação entre dívida e PIB, maior é a confiança do investidor na capacidade do Brasil de honrar seus compromissos.
Quanto ao dólar, foram mantidas as estimativas de R$ 2,30 e de R$ 2,29 ao final deste ano e de 2010, respectivamente.
A expectativa para o superávit comercial (saldo de exportações menos importações) foi mantida em US$ 14 bilhões, neste ano e no próximo. Também foi mantida a estimativa para o déficit em conta corrente (todas as operações do Brasil com o exterior) em 2009 de US$ 25 bilhões e de US$ 30 bilhões no próximo ano.
A projeção para o investimento estrangeiro direto (dinheiro que entra na parte produtiva da economia) em 2009 caiu de US$ 23 bilhões para US$ 22,5 bilhões, mas, para 2010, a estimativa foi mantida em US$ 25 bilhões.
Segundo o boletim, os analistas esperam que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduza a Selic dos atuais 12,75% para 12% ao ano (ante os 12,13% previstos na semana anterior). Ao final do ano, a expecativa é que os juros básicos estejam em 10,75%, a mesma projeção da semana anterior. Para o próximo ano, os analistas não alteraram a projeção de 10,5%.
Agência Brasil