O Ministério dos Transportes iniciou na sexta-feira (7) consulta pública sobre um novo sistema de pedágio eletrônico a ser implementado em todo o território nacional: a cobrança free flow permitirá ao condutor pagar apenas pelo trecho percorrido, sem a necessidade de paradas ou redução de velocidade dos veículos, eliminando o uso de praças de pedágio ou barreiras físicas. Cidadãos podem contribuir para o texto final da resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que trata deste tema nos próximos 30 dias.
A minuta do texto está disponível no site do ministério (clique aqui). Posteriormente, elas serão avaliadas pela equipe técnica da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
De acordo com o ministério, a proposta apresentada na minuta foi desenvolvida com base na experiência adquirida durante 15 meses na Rodovia Rio-Santos no trecho da BR-101 entre Ubatuba (SP) e a cidade do Rio de Janeiro.
“Os resultados mostraram que a tecnologia dá mais fluidez no trânsito, diminui a emissão de carbono e permite uma cobrança mais justa para os usuários”, afirmou a pasta em nota.
Segundo o secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, atualmente a cobrança do pedágio não leva em conta a quilometragem percorrida. “Com a nova resolução, o condutor vai pagar só o que ele usou [percorreu]. Tem muitas pessoas que moram perto do pedágio, por exemplo, e vão ser muito beneficiadas”, explicou durante a cerimônia de apresentação da minuta de resolução.
Reconhecimento
Na proposta apresentada, consta que as placas dos veículos serão reconhecidas por um sistema óptico de caracteres e que será concedido ao usuário o prazo máximo de 30 dias corridos, contados da data da passagem do veículo pelo pedágio eletrônico, para o pagamento da tarifa.
Segundo o secretário-executivo do ministério, George Santoro, os dados dos usuários serão centralizados no aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT). “A passagem do motorista será registrada em sua carteira, para que posteriormente ele possa consultar um link de pagamento lá mesmo, evitando assim a multa”, explicou.
Da Redação com Agência Brasil
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