Segundo o presidente da instituição, Luciano Coutinho, é mais uma medida para ampliar a oferta de recursos, escassos com a crise financeira.
O custo do financiamento, porém, é mais caro, na maioria dos créditos, em 2,5 pontos percentuais, se comparado aos cobrados pelo banco.
Enquanto a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) está em 6,25% ao ano, as novas linhas anunciadas pelo banco serão corrigidas pela TJTN (Taxa de Juros do Tesouro Nacional), com 8,75% ao ano.
Coutinho disse que o encarecimento do financiamento deve-se ao custo dos repasses do Tesouro Nacional, que no mês passado disponibilizou ao banco R$ 100 bilhões para elevar o volume de crédito nas linhas de produção.
“Se você perguntar para qualquer empresário, verá que não há juros mais baratos no sistema brasileiro do que os do BNDES. Mesmo esses que foram revistos são, de longe, os juros mais acessíveis do mercado brasileiro”, afirmou Coutinho. Ele calcula uma aumento de 0,17% ao ano no custo financeiro médio dos créditos da instituição.
Agência Brasil