O novo salário mínimo para 2025 trará mudanças importantes para várias categorias trabalhistas. No Rio Grande do Sul, o reajuste aprovado visa atender os trabalhadores que não têm convenções coletivas, com salários entre R$ 1.573,89 e R$ 1.994,56, superando a inflação acumulada e corrigindo o poder de compra. O índice de reajuste, que ultrapassa os 5,71% da inflação, reflete a necessidade de adaptação ao custo de vida.
O novo mínimo regional impacta setores como agricultura, pecuária, construção civil, vestuário, e turismo, beneficiando trabalhadores de áreas como pesca e a indústria musical. A proposta foi aprovada com 47 votos favoráveis e apenas dois contrários, destacando a importância de proteger categorias expostas à inflação.
As faixas salariais aprovadas são:
- Faixa 1: R$ 1.573,89 (Agricultura, Pecuária, Indústrias Extrativas);
- Faixa 2: R$ 1.610,13 (Indústrias do Vestuário, Fiação e Tecelagem);
- Faixa 3: R$ 1.646,65 (Indústrias do Mobiliário, Químicas);
- Faixa 4: R$ 1.711,69 (Metalúrgicas, Gráficas);
- Faixa 5: R$ 1.994,56 (Técnicos de Nível Médio).
No âmbito nacional, o Ministério da Fazenda prevê um salário mínimo de R$ 1.509 para 2025, em linha com o cálculo baseado no crescimento do PIB e a inflação, que deve fechar 2023 em 3,65%. Essa previsão será incluída na proposta orçamentária a ser enviada ao Congresso.
O impacto do aumento no salário mínimo vai além dos trabalhadores, afetando também as contas públicas. Cada R$ 1 de aumento no mínimo gera um custo adicional de mais de R$ 350 milhões, pois o valor serve como base para aposentadorias e pensões. A previsão para os próximos anos indica um piso de R$ 1.595 em 2026, R$ 1.687 em 2027 e R$ 1.783 em 2028, sujeita a revisões dependendo do desempenho do PIB e da inflação.
O novo salário mínimo entrará em vigor no dia 1º de janeiro, com os primeiros pagamentos realizados em fevereiro.
Fonte: Brazil News Informa/ G1