Conseguir a aposentadoria com o valor integral da remuneração do trabalho é o objetivo de muitos brasileiros que solicitam o benefício do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Contudo, a liberação do valor integral ocorre apenas em casos específicos, definidos pelo órgão.
O que é a aposentadoria integral?
A aposentadoria integral corresponde ao recebimento do valor total da média salarial, calculada com base nas contribuições feitas ao INSS ao longo da vida de trabalho. Ela é concedida somente a trabalhadores que atendem a critérios específicos, como tempo de contribuição e idade mínima, ambos alterados pela Reforma da Previdência de 2019.
Como funciona a aposentadoria integral no INSS?
A aposentadoria é destinada aos trabalhadores que realizam atividades formais e contribuem mensalmente para o INSS. A contribuição, obrigatória para quem tem carteira assinada, é essencial para calcular o valor a ser recebido.
Requisitos para a aposentadoria integral:
- Tempo de contribuição:
- Homens: mínimo de 40 anos.
- Mulheres: mínimo de 35 anos.
- Idade mínima: depende de quando o trabalhador começou a contribuir.
Cálculo do benefício:
- A base inicial é de 60% do salário base.
- Para cada ano de contribuição que exceda os 20 anos mínimos exigidos, há um acréscimo de 2% no salário base.
Por exemplo, se um trabalhador contribuiu por 40 anos, ele pode atingir 100% do valor médio das suas contribuições, garantindo a aposentadoria integral.
Planejamento é essencial
Para garantir o benefício integral, é fundamental acompanhar o tempo de contribuição e realizar simulações. O planejamento adequado pode ajudar a atingir as condições necessárias para obter a aposentadoria no valor desejado.
Se você tem dúvidas sobre sua situação, procure orientação com especialistas ou consulte diretamente o INSS.
Da Redação com Por Dentro de Tudo