Érika Passarelli foi condenada na madrugada desta terça, 11, a 17 anos de prisão pela morte do pai, Mário José Teixeira Filho, de 50 anos. A filha pretendia receber cerca de R$ 1,2 milhão em apólices de seguro com a morte do pai. Mário foi encontrado morto em Itabirito, em agosto de 2010.
A ex-estudante de Direito enfrentou quase 17 horas de julgamento sob acusação de homicídio qualificado no Fórum Edmundo Lins, em Itabirito. A sentença foi proferida pelo juiz Antônio Francisco Gonçalves às 2h49.
Além de Érika, o ex-namorado Paulo Ricardo de Oliveira Ferraz, 19, e o sogro, o cabo da Polícia Militar, Santos das Graças Alves Ferraz, de 47, também respondem pelo crime, acusados da execução. Pai e filho foram presos, mas liberados por alvará de soltura. Os dois réus serão julgados em outra ocasião.
Inicialmente Érika e o pai, Mário, planejavam dar um golpe na seguradora forjando a morte de Mário e recebendo o dinheiro da apólice. Porém, após um desentendimento, Érika arquitetou a morte do pai, pedindo ajuda ao namorado e ao sogro.
A sessão do júri começou por volta de 9h50 de segunda-feira. Três mulheres e quatro homens foram escolhidos para formar o Conselho de Sentença que condenou a ré.
Mário José foi executado em agosto de 2010. O corpo de Mário foi achado com três tiros às margens da BR-356. Érika ficou foragida até que foi encontrada no Rio de Janeiro, em março de 2012, em uma casa de prostituição. Além do crime contra o pai, a ex-estudante já respondeu a vários processos de estelionato por golpes aplicados em lojas de BH.
Com informações de Estado de Minas