No verão, as altas temperaturas e a incidência de chuvas, trazem por um lado um alívio aos reservatórios das usinas hidrelétricas e, por outro, possível aumento do consumo de energia, devido ao uso mais intenso dos equipamentos de climatização dos ambientes como ar condicionado e ventiladores. Alguns hábitos simples e que podem ser adotados sem perda do conforto podem ajudar a reduzir a conta de energia no fim do mês, como por exemplo, mudar a chave de temperatura do chuveiro para o verão, nesta época do ano.
“O chuveiro, geralmente, é o equipamento que mais consome energia, devido à sua potência, que é muito alta. Mudando o seletor de temperatura da posição ‘inverno’ para a posição ‘verão’ já reduz a potência em 30% e proporciona uma redução no consumo ao final do mês de até 10%”, explica o engenheiro o gerente de Eficiência Energética de Companhia Energética de Minas Gerais, Cemig, Leonardo Rivetti.
A geladeira geralmente é o segundo equipamento que mais consome energia em uma residência, em virtude do tempo de uso. Uma geladeira em bom estado de uso funciona 12 horas por dia, ou seja, 360 horas por mês, mas é comum encontrar geladeiras, em más condições de conservação, funcionando mais de 600 horas por mês. Com relação ao ar condicionado, o gerente sugere que ao ligá-lo é importante verificar se portas e janelas estão fechadas, dessa forma o ar não se perde e, não sobrecarrega o equipamento.
O Programa Energia Inteligente da Cemig, é focado na eficiência energética e promoção de iniciativas voltadas para uso consciente e eficaz da energia elétrica, ações de redução do consumo são importantes principalmente neste ano de condições hidrológicas desfavoráveis.
Em 2015 o Brasil vai adotar as bandeiras tarifárias para o consumo de energia
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, a partir de janeiro de 2015, as tarifas de energia do Brasil vão adotar as bandeiras tarifárias – que refletem uma estimativa sobre o custo da energia em cada mês, segundo as condições de geração.
O gerente de Relacionamento Comercial com Clientes da Cemig, Anderson Ferreira, lembra que as faturas de energia informam, desde junho do ano passado, aos consumidores, a bandeira tarifária divulgada mensalmente em caráter de teste, com o objetivo de facilitar a compreensão dos clientes sobre esse novo sistema.
“Fica mais justo e mais claro para o consumidor que vai passar a conhecer melhor a sua conta de energia. As bandeiras não representam um acréscimo, mas uma sinalização mais clara para o consumidor, especialmente, no caso da utilização das térmicas, que são as energias mais caras”, afirma. A aplicação das bandeiras tarifárias nas contas de energias das distribuidoras vai divulgar a cada mês as bandeiras que estarão em vigor. As cores das bandeiras são verde, amarela e vermelha.
Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo e parte de um patamar mais baixo que a tarifa calculada pela metodologia atual.
Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa sobre acréscimo de R$ 3,00 para cada 100 kWh consumidos.
Com Agência Minas