Essa foi a segunda elevação dos preços só neste mês de janeiro de 2015. Segundo levantamento do Índice de Preços ao Consumidor Semanal, IPC-S, apontou um aumento de 0,32 ponto percentual, ao passar de 0,96% para 1,28%, apuração do Instituto Brasileiro de Economia, Ibre, e da Fundação Getulio Vargas, FGV.
A pesquisa foi feita em oito grupos, e seis deles sofreram alteração aos registros da pesquisa anterior, com destaque para educação, leitura e recreação de 0,79% para 1,93%. Esse aumento foi puxado, principalmente, pelos cursos formais que foram corrigidos em 4,22% ante 0,83%.
No grupo alimentação, os itens ficaram em média 1,7% mais caros ante uma alta de 1,41% na primeira pesquisa do ano. Só as hortaliças e legumes tiveram um reajuste de 11,56% em relação à variação de 7,91%, registrada anteriormente. O orçamento familiar também foi mais pressionado por acréscimos em habitação de 1,21% para 1,54%, e o que mais pesou foi a tarifa de eletricidade residencial de 5,85% para 7,76%.
Em transportes, a taxa passou de 0,8% para 1,26% influenciada pela tarifa de ônibus urbano de 1,71% para 4.36%. No grupo de despesas diversas de 0,51% foi para 1,02%, o que mais pesou no bolso do consumidor foi o reajuste dos cigarros de 0,54% para 1,37%. Em comunicação, o índice teve leve acréscimo de 0,41% para 0,43%, que ocorreu diante da elevação do preço de assinatura para o acesso à TV a cabo de -0,15% para 0,52%.
Já nos dois grupos restantes, embora tenham sido registrados aumentos, as taxas de correção foram menores do que na apuração passada. Em vestuário, os artigos subiram 0,13% ante uma variação de 0,38% e em saúde e cuidados pessoais houve reajuste de 0,4% ante 0,46%. Neste último caso, o decréscimo está associado aos artigos de higiene e cuidado pessoal de 0,25% para -0,01%.
Os cinco itens que mais influenciaram a inflação foram: tarifa de eletricidade residencial com 7,76%; tarifa de ônibus urbano, 4,36%; batata inglesa, 39,24%; refeições fora de casa, 0,88%, e condomínio residencial, 2,02%. Em sentido contrário, os itens que mais ajudaram a minimizar o impacto foram: leite tipo longa vida ficou com -2,28%, gasolina -0,49%, passagem aérea -3,04%, banana nanica -6,26% e geladeira e freezer -1,32%.
Com Agência Brasil