As informações foram fornecidas pelo comandante do Corpo de Bombeiros do Amazonas, coronel Antônio Dias. Segundo ele, as buscas superficiais terminam hoje. Embora não descarte a possibilidade de ainda haver sobreviventes, o coronel disse que, a cada dia que passa, isso se torna mais difícil. Ele informou que os contatos com os ribeirinhos vão continuar, para o caso de eles suspeitarem da existência de algum corpo em algum local. “Na região, há casos de pessoas dadas como desaparecidas e que apareceram muito depois, mais de mês após o naufrágio”, contou o coronel .
Em uma semana de trabalho de resgate, participaram das operações 60 homens da Marinha e do Corpo de Bombeiros, com o auxílio de um helicóptero e de outras embarcações da corporação. Além disso, alguns ribeirinhos que têm barcos menores atuam como voluntários nas buscas.
De acordo com o coronel Dias, o barco foi içado ontem (13) e se encontra em terra, para que a Marinha faça a perícia e inicie os inquéritos. Ele disse que a embarcação estava regularizada e dispunha de coletes salva-vidas. No entanto, como levava passageiros demais, não é possível garantir que havia coletes para todos, nem que todos os usavam no momento do acidente.
O acidente ocorreu na madrugada do último dia 5, mas o barco só foi localizado no início da tarde do dia seguinte. Três corpos foram encontrados. Os passageiros e tripulantes do barco Dona Zilda faziam um percurso rotineiro na região e haviam partido de uma comunidade localizada no Rio Arari, a cerca de 13 quilômetros do destino – Itacoatiara.