PMDB tem mais prefeitos eleitos no primeiro turno, mulheres estão entre as mais votadas no Rio e tucanos garantem hegemonia em São Paulo.
PMDB e PSDB vão disputar o segundo turno em dez cidades cada um, seguidos do PSB, que vai concorrer em seis localidades.
No primeiro turno, o PMDB foi o partido que mais elegeu prefeitos, seja por coligação ou isolado: 1.180 cidades ao todo, entre elas, duas capitais e oito municípios com mais de 200 mil habitantes. Em seguida vêm o PSDB, que elegeu 772, o PP (544), o PT (537) e o Democratas (491).
O PT, no entanto, foi a legenda que mais conseguiu eleger prefeitos em capitais: vai comandar seis delas, além de duas cidades com mais de 200 mil habitantes.
A partir de agora, com apenas dois candidatos em cada disputa, não há mais privilégio na propaganda política de rádio e televisão. O tempo para cada candidato será dividido igualmente no segundo turno.
Mulheres estão entre os mais votados para a Câmara no Rio de Janeiro
A campeã de votos, Lucinha irá para o quarto mandato graças aos votos da zona oeste. Para Rosa, a segunda mais votada, este será seu quinto mandato na Câmara dos vereadores do Rio, principalmente devido aos votos dos moradores de Irajá. Stepan Nercessian (PPS) foi o terceiro vereador mais bem votado com 50.532, seguido de Alfredo Sirkis (PV), com 47.729.
Clarissa Garotinho do PMDB, filha dos ex-governadores Rosinha e Garotinho, conseguiu 42.062 votos, sendo a quinta mais votada. Depois de Clarissa, os mais votados foram João Francisco Brazão (PMDB), com 37.845, Sebastião Ferraz (PMDB) com 34.546, Jorge Pereira (PT do B) com 33.280, Aspásia Camargo (PV) e Teresa Bergher (PSDB) ficaram em nono e décimo lugar, com mais de 31 mil votos cada uma.
Mesmo presa, Carminha Jerominho (PTdoB) foi a vigésima terceira mais bem votada entre os eleitos a vereador. A candidata é acusada de coagir eleitores a votar nela, por meio de um esquema montado pelo pai, o vereador Jerominho, que também está preso. Ela obteve mais de 20 mil votos e foi a terceira mais bem colocada em seu partido, mas corre risco de não tomar posse, pois sua candidatura está sub judice.