A liderança do ranking continua com os Estados Unidos, apesar da crise do mercado financeiro, desencadeada ainda em 2007 com o colapso do subprime.
Na América Latina, o Chile oferece o melhor cenário para os negócios. O Brasil aparece em sétimo lugar na região, atrás ainda Panamá, Porto Rico, Barbados, Costa Rica e México. Em uma pontuação até sete, o Brasil obteve 4,1, contra 4,72 do Chile e 5,74 dos Estados Unidos.
Um dado curioso é que as quatro economias do grupo de emergentes conhecido como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) estão na primeira metade do ranking. A China está em 30º (quatro lugares acima de 2008), seguida da Índia (que caiu duas posições e ficou em 50º) e da Rússia (subiu sete posições e ficou em 51º). O Brasil é o pior colocado do grupo. A China obteve a melhor pontuação entre os países em desenvolvimento.
Diversas economias asiáticas mereceram boa avaliação do Fórum Econômico Mundial. Japão, Hong Kong, Coréia do Sul e Taiwan foram classificadas entre os 20 países mais competitivos do planeta.
O chamado Índice de Competitividade Global leva em conta 12 aspectos de cada economia: instituições, infra-estrutura, estabilidade macroeconômica, saúde e educação primária, educação de nível superior e treinamento, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de trabalho, sofisticação do mercado financeiro, preparo tecnológico, tamanho do mercado, sofisticação empresarial e inovação.
Na avaliação detalhada, o Brasil obteve as melhores notas em tamanho do mercado (5,5), e em saúde e educação primária (5,3). As piores avaliações foram para infra-estrutura (3,2) e inovação (3,5), seguidos de instituições e preparo tecnológico (ambos com pontuação 3,6).