
Na simulação feita a partir de uma lista de candidatos apresentados aos entrevistados – com os nomes de José Serra (PSDB), da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT) e da ex-senadora Heloísa Helena (P-SOL) – o governador de São Paulo tem a maioria dos votos, 40,4% ; Dilma teria 23,5% dos votos e a ex-senador, 10,7%.
Contudo, as intenções de voto para a ministra subiram em relação à última pesquisa, que eram de 16,3% para Dilma; 45,7% para Serra, e 11% para Heloísa Helena.
Numa segunda simulação, apenas trocando o nome de Serra pelo do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), Dilma sai na frente com 27,8% dos votos. Aécio ficaria em segundo lugar, com 18,8% e Heloísa Helena, com 18,3%. Nessa simulação, Aécio e a ex-senadora estão empatados tecnicamente.
Na simulação de um possível segundo turno entre Serra e Dilma, o governador sairia na frente com 49,7% das intenções de voto e a ministra ficaria com 28,7%. Em relação à pesquisa anterior, Dilma subiu nas intenções de voto numa eventual disputa de segundo turno com Serra. Na pesquisa feita em março, Dilma tinha 21,3% das intenções de voto e Serra, 53,5%.
Já na simulação de segundo turno entre Dilma e Aécio, a ministra venceria as eleições com 39,4% das intenções de voto e o governador de Minas Gerais ficaria com 25,9%. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 29,1% das intenções de voto e Aécio, 28,3%.
Na pesquisa espontânea, quando os entrevistados respondem em quem votariam se as eleições fossem hoje sem nenhum nome apresentado como opção, o governador de São Paulo e a ministra empatam nas intenções de voto para a Presidência da República.
Nessa avaliação, Serra obteve 5,7% das intenções voto e Dilma, 5,4%, o que significa um empate técnico, pois a margem de erro é de 3%. Na pesquisa do mês anterior Dilma tinha 3,6% das intenções de voto e Serra, 8,8%.
De acordo com o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, o aumento nas intenções de voto para Dilma está ligado à melhora na economia e a uma maior exposição da ministra na mídia.
“Acredito que sim, na medida que ela vai sendo mais conhecida. E também há uma maior percepção dentro do PT de que ela é, efetivamente, a candidata”, disse. “[Há também] o grau de identificação com o PT, que tem sido avaliado na ordem de 18%, adicionado à boa avaliação da economia. A economia é o ponto determinante”, acrescentou.
A CNT também testou o conhecimento do eleitor sobre alguns dos candidatos em potencial. Questionados sobre se conhecem José Serra, 52% disseram que sim; 42,9% disseram que já ouviram falar e 3,7% afirmaram que não o conhecem. Do percentual de quem conhece ou já ouviu falar sobre Serra, 19,4% disseram que ele seria o único em quem votariam para presidente, 43,% poderiam votar nele e 25,9% disseram que não votariam.
A mesma pergunta foi feita sobre Dilma e 32,8% disseram que conhecem a ministra; 39,2% responderam que já ouviram falar sobre ela e 26,1% disseram que não a conhecem. Do percentual de quem conhece ou já ouviu falar, 19,5% afirmaram que ela seria a única candidata para presidente em quem votariam, 35,1% disseram que poderiam votar e 32,4% não votariam na ministra.
A simulação também foi feita com Aécio Neves, 26,1% responderam que conhecem o governador de Minas Gerais; 38,9% disseram que já ouviram falar e 33,2% que não o conhecem. Do percentual de quem conhece ou já ouviu falar, 9,3% afirmaram que ele seria o único em quem votariam para presidente; 43,5% disseram que poderiam votar e 28,5%, que não votariam nele.
A pesquisa foi feita de 25 a 29 de maio, nas cinco regiões do país. Foram entrevistadas 2 mil pessoas, de 24 estados e 136 municípios. A margem de erro da pesquisa é de 3% e o índice de confiança, de 95%.
Agência Brasil