A Agência de Energia Elétrica (Aneel) divulgou, na última sexta-feira (25), que a bandeira tarifária para o mês de dezembro será verde. Dessa forma, as contas de energia dos consumidores brasileiros não terá a indicação dos custos da energia proveniente da utilização das usinas térmicas.
Segundo a Aneel, o relatório do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema (ONS), a condição hidrológica está mais favorável, o que determinou o acionamento de térmica com Custo Variável Unitário (CVU) abaixo de R$ 211,28 por megawatt-hora (R$/MWh). Conforme a Aneel, o valor da térmica mais cara ficou em 169,54 R$/MWh e proporcionou a bandeira verde para os consumidores.
De acordo com Ronaldo Gomes de Abreu, superintendente de Regulação Econômico-Financeira da Cemig, apesar da boa notícia, a população não deve descuidar e parar de economizar energia. “A aplicação da bandeira verde representa, sem dúvida, um alívio para o bolso da população e para o sistema elétrico nacional, mas o sistema de bandeiras tarifárias é uma inovação importante implantada pela Aneel desde o ano passado, que sinaliza para os consumidores quais são as condições de geração e, atualmente, elas são favoráveis”, diz o superintendente.
Bandeiras Tarifárias
Em vigor desde 1º de janeiro de 2015, o sistema de bandeiras tarifárias foi criado pelo Governo Federal para sinalizar se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de energia, para os quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN).
São três os tipos de bandeiras: verde, amarela e vermelha, sendo que cada uma delas representa um valor que será cobrado na fatura de energia, e que podem mudar a cada mês, de acordo com a situação da geração de energia no momento.
Na bandeira verde não há acréscimo na fatura de energia. Na amarela, o valor acrescido será de R$0,015 por kw/h consumido e, na vermelha, que funciona com dois patamares, há o acréscimo de R$0,030 no patamar 1 ou de R$ 0,045 no patamar 2.
Da Redação com Cemig