O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que 16 alunos, que fizeram as provas do Enem em 2013 e 2014, serão expulsos dos cursos que frequentam atualmente em universidades. Eles teriam se beneficiado de esquemas de fraudes naquelas edições. Pelo menos um desses candidatos hoje estuda medicina.
“O Inep deve estar publicando a eliminação de um estudante de Medicina que se beneficiou no exame de 2014 e mais 15 que serão eliminados de suas respectivas universidades porque entraram em processos de Sisu baseados em provas fraudulentas”, explicou Mendonça.
De acordo com Maria Inês Fini, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o órgão não tem competência para expulsar estudantes de uma universidade. Porém, ao ser comprovado que o estudante participou de fraude durante a aplicação do Enem, os documentos que registram essa fraude são encaminhados às universidades nas quais esses candidatos foram aprovados usando a nota do exame fraudado e, então, ocorre a expulsão do aluno.
Nesse domingo (4), a Polícia Federal (PF) monitorava 70 suspeitos de fraude que não compareceram à segunda aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016.
“A gente tinha 70 pessoas hoje, fazendo a prova do Enem que estavam sob suspeita. Eu não posso falar quais, mas elas sequer compareceram às provas, porque ficaram com medo do que ocorreu no primeiro Enem, onde alguns foram presos em flagrante enquanto tentavam fraudar o Enem”, disse Mendonça Filho, durante entrevista coletiva sobre a segunda aplicação do Enem, na noite de ontem.
Da Redação com G1