
Diferentemente do anunciado ontem, os 16 corpos foram transferidos para a fragata brasileira Constituição, que já se dirige para Fernando de Noronha, onde deve chegar na manhã desta terça-feira (9).
Até a noite de ontem, a informação divulgada pelos militares era de que apenas oito das vítimas recolhidas estavam a bordo da Constituição. Já na coletiva que concedem neste momento, na sede do Cindacta-III, em Recife (PE), os oficiais dos Centros de Comunicação Social das duas Forças revelaram que optou-se por transportar todos os corpos já encontrados de uma só vez, sem que isso alterasse o cronograma inicial.
Segundo o capitão Giucemar Tabosa, assessor de comunicação da Marinha, a diferença nos números foi notada durante a transferência dos corpos recolhidos pela fragata francesa Ventôse para a Constituição.
Todos os corpos já resgatados estão sendo conservados em câmeras frigoríficas existentes nas embarcações militares e, gradualmente, serão levados a Fernando de Noronha, onde terá início o trabalho de reconhecimento das vítimas.
Em um segundo momento, eles serão levados para Recife (PE), onde peritos do Instituto Médico Legal (IML) da capital pernambucana e da Polícia Federal se encarregarão de identificá-los, recorrendo, se necessário, a exames de DNA.
A operação de buscas coordenada pela Aeronáutica emprega 14 aviões (12 brasileiros e dois franceses) e seis navios, entre eles a fragata Ventôse.
Para os oficiais envolvidos com as buscas, a área onde os corpos foram resgatados, a cerca de 1,1 mil quilômetros de Recife (PE), é um ponto significativo que pode levá-los a encontrar a aeronave. Mais de uma centena de destroços já foram localizados, mas a Aeronáutica só irá relacioná-los após uma identificação precisa.
Agência Brasil