Maio Amarelo: mais consciência, menos mortes no trânsito
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O movimento Maio Amarelo é uma união de forças, na qual Estado e sociedade civil empreendem esforços para colocar em pauta a segurança no trânsito. O objetivo é alertar cada cidadão sobre o cuidado com a vida nas ruas e estradas por meio de uma discussão aprofundada, com ações práticas para propagar o conhecimento.
Órgãos federais e estaduais se envolvem nesse processo, como os Detrans, o Departamento Nacional de Trânsito, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Ao longo do mês, serão executadas ações educativas. Além disso, as campanhas de fiscalização, como as blitzes de trânsito, serão mais intensas.
No quinto ano de lançamento, o mote do Maio Amarelo será “Nós somos o trânsito”, que propõe, de acordo com o movimento, “o envolvimento direto da sociedade nas ações e uma reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade”. De uma forma simples, o objetivo é tratar a segurança no trânsito como resultado de um esforço coletivo, no qual, porém, cada motorista e pedestre, por meio de suas escolhas, tem participação.
Por que precisamos de campanhas como o Maio Amarelo?
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que acidentes rodoviários matam mais de 1 milhão de pessoas por ano em todo o mundo e são a principal causa de morte de pessoas com idade entre 15 e 29 anos. Ainda segundo a OMS, 90% das mortes ocorrem nas estradas de países de baixa e média renda, onde se concentram apenas metade da frota de veículos.
No Brasil, a situação não é melhor: mais de 37,3 mil pessoas morrem todos os anos no trânsito. "É como se um avião de médio porte caísse todos os dias com 93 passageiros a bordo", afirmou o ministro das Cidades, Alexandre Baldy. Porém, o País tem alcançado avanços: desde 2011, quando aderiu a um pacto das Nações Unidas para redução em 50% do número de vítimas no trânsito até 2020, o Brasil conseguiu diminuir o número de acidentes em 25%.
Com Governo do Brasil