A violência contra gays, lésbicas, transgêneros e outros no Brasil é uma triste marca de um país que não sabe lidar com a diversidade. Hoje, no Dia Internacional contra a LGBTIfobia, dados indicam que 153 pessoas morreram por conta deste preconceito – 9 somente em Minas Gerais.
Até 15 de maio deste ano, ao menos 153 pessoas LGBTis morreram no Brasil, vítimas de preconceito contra a identidade de gênero e contra a orientação sexual. Em 2017, contudo, foram registradas 169 vítimas de homofobia, lesbofobia, bifobia, transfobia e intersexofobia – 16 a mais que o ano passado. Os dados são do Grupo Gay da Bahia, Organização Não-Governamental que trata dos direitos dos homossexuais.
“Apesar da diminuição, ainda não podemos comemorar, pois esses registros ainda não estão consolidados, e podem aumentar na medida que formos informados”, disse Marcelo Cerqueira, presidente do GGB. De acordo com o levantamento, a causa de morte reflete a mesma tendência dos anos anteriores, predominando o uso de armas de fogo, seguida por armas brancas perfuro-cortantes. Do total de vítimas, 62 eram gays, 58 trans, 27 lésbicas, 6 bissexuais.
Da redação com Diário de Pernambuco