A tão temida queda de cabelo pode gerar sérios problemas emocionais para homens e mulheres que passam por esse processo. O distúrbio é causado pela rarefação (diminuição da espessura ou da densidade) do cabelo perto da testa que pode evoluir para a região da coroa da cabeça. Tanto em homens quanto em mulheres, a redução de cabelo pode trazer insegurança relacionada à aparência e até levar a quadros depressivos.
A médica endocrinologista Maria Marta Sarquis afirma que a calvície é formada por vários fatores. “Hormonais, genéticos, ambientais, pode estar relacionado com problema de envelhecimento ou até mesmo alterações de doenças crônicas, nutrição, produtos químicos…”
A alopécia androgenética feminina pode acometer a mulher depois da puberdade, até 12% das mulheres com 30 anos podem ter, aos 70 anos quase 50% das mulheres podem ter a alopecia. Nos homens pode acontecer depois da adolescência, no adulto de adulto-jovem e vai piorando com o passar dos anos.
Por isso, no mês da conscientização do Setembro Amarelo, que foca na prevenção do suicídio, é importante dar apoio e conscientizar a população de que a calvície deve ser abordada de maneira séria e acompanhada de perto por profissionais da saúde. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) estima que, no mundo, 300 milhões de pessoas são afetadas pela depressão.
Primeiros sinais
Ao contrário do que muitos pensam, não é possível identificar a calvície somente com a análise da quantidade de fios que caem. Isso porque esse é um processo que é percebido ao longo do tempo.
Em alguns casos, a alopécia androgenética evolui rapidamente, acometendo indivíduos já no início da fase adulta. Mas na maior parte das pessoas, a calvície evolui de forma lenta. O problema é que não há cura para essa condição. A notícia boa é que o diagnóstico precoce aumenta a eficácia do tratamento.
Tratamento
Atualmente, existem medicamentos eficazes que freiam a progressão da calvície. No entanto, a automedicação não é recomendada. Por isso, ao perceber os primeiros sinais, procure um dermatologista para indicar o melhor tratamento para o problema. “É um tratamento para o resto da vida. Pode ser medicamento via oral ou local para evitar a queda ou passar por um tratamento mais definitivo, como implante”, diz Maria Marta.
Com Itatiaia