A Caixa Econômica Federal fechou o primeiro bimestre de 2010 com um saldo na carteira de crédito de mais de R$ 130 bilhões, incremento de 56% em relação ao registrado no mesmo período em 2009. Em Habitação, o banco destinou cerca de R$ 11,1 bilhões até a primeira quinzena de março. Esse montante representa um crescimento de 93% em relação ao mesmo período no ano passado, quando o banco destinou R$ 5,7 bilhões para o setor. A previsão é de que, até o final do ano, os financiamentos imobiliários da instituição superem a marca de R$ 50 bilhões.
“A expectativa para o ano é de R$ 50 bilhões. A meta será superada, esperamos brevemente atingir o recorde da história”, afirma a presidenta da CAIXA, Maria Fernanda Ramos Coelho. Até o mês de março, foram mais de 190 mil financiamentos habitacionais, uma média de 4.000 contratos por dia.
O banco associa a expansão do crédito pessoa física às sete sucessivas reduções das taxas de juros e às melhorias de condições de empréstimos introduzidas em alguns produtos, que se tornaram mais competitivos.
Esses fatores, por exemplo, levaram o Construcard, financiamento destinado às compras de material de construção, a crescer 136,55% nos últimos doze meses.
No mesmo período, a modalidade de refinanciamento imobiliário cresceu 83,65%. O empréstimo livre com garantia de imóvel apresentou aumento de 110% na contratação e 72% no saldo da carteira em 2009. Para 2010, a CAIXA espera crescimento ainda maior para essa modalidade de crédito, já que agora também serão aceitos terrenos como garantia de imóvel.
“A previsão é de que o desempenho da CAIXA supere a expansão de mercado neste ano, repetindo o verificado em 2009, dada a sua estratégia para o crédito com crescimento de 30% e destaque para a prática das menores taxas do mercado. O banco vem mantendo suas taxas de juros inalteradas desde o segundo semestre de 2009”, avalia o vice-presidente de Finanças, Márcio Percival Alves Pinto.
O empréstimo destinado à aquisição de bens de consumo durável também teve impacto no resultado do primeiro bimestre. O banco concedeu entre janeiro e fevereiro deste ano cerca de R$ 30,8 milhões e mais de 35 mil contratações foram efetivadas. A concessão média dessa linha de empréstimo saltou de um volume de R$ 8,9 milhões em 2009 para R$ 15,4 milhões em 2010.
Outro destaque foi o empréstimo sob Penhor, que apresentou no primeiro bimestre deste ano 1,2 milhão de contratos, somando um montante de R$877,1 milhões em empréstimos, superior em 9,2% ao volume emprestado em 2009. Além da redução significativa da taxa de juros, o Penhor passou por alterações como aumento do percentual de empréstimo, que passou de 80% para 85% em relação ao valor de avaliação, e reajuste da tabela de avaliação, propiciando um maior valor de empréstimo com a mesma garantia.
Caixa tem as menores taxas
Segundo pesquisa realizada por técnicos da Fundação Procon/SP, desde 2008 a Caixa vem mantendo a liderança no ranking das menores taxas de juros para empréstimo pessoal e cheque especial. Em março de 2010, o banco aparece na pesquisa apresentando taxas de 4,39% para empréstimo pessoal e 6,75% para o cheque especial, esta última quase um ponto percentual de diferença para o segundo colocado. A pesquisa é divulgada mensalmente e envolve dez instituições financeiras.
Assessoria de Imprensa
Caixa Econômica Federal