O número de casos confirmados de coronavírus no mundo desde o começo da pandemia ultrapassou meio milhão de pessoas nesta quinta-feira (26).
Às 14h30 (horário do Brasil), havia 510.018 casos registrados desde que o primeiro alerta apareceu na China, no final do ano passado.
O país asiático é o que tem o maior número de casos no total (81.285), mas hoje apenas 3.947 pessoas ainda estão doentes. Recuperaram-se 74.051 doentes, e 3.287 morreram.
A Itália, atual epicentro da pandemia, deve ultrapassar em breve os casos chineses e se tornar a líder em registros. Na tarde desta quinta, 80.539 infecções italianas haviam sido confirmadas.
Pandemia poderá matar 1,8 milhões de pessoas no mundo, segundo estudo
A epidemia do novo coronavírus poderia causar até 1,8 milhão de mortes no mundo, apesar das estritas medidas para reduzir a sua expansão, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Imperial College de Londres.
Essa hipótese se baseia em simulações matemáticas, a partir dos dados conhecidos da doença, levando em consideração o contágio, a letalidade e outros fatores. No entanto, não constituem “previsões”, ressaltaram seus autores.
Um informe anterior do Imperial College, em meados de março, avaliava que o número de mortes seria de 510.000 no Reino Unido, com uma taxa de contágio de 81%, no caso hipotético de que ninguém tomasse nenhuma medida.
Essa publicação foi criticada pela comunidade científica por causa da sua metodologia.
Agora os autores avaliam que se nenhuma medida tivesse sido tomada contra a pandemia, ela afetaria praticamente toda a população mundial.
Mas introduzindo no modelo matemático variáveis em função das medidas que estão sendo adotadas nos diferentes países, assim como as diferenças econômicas, de idade, de cuidados com a saúde, entre outros, o número final seria na ordem de 1,82 milhão de mortos no planeta com uma base de contágio de 470 milhões de infectados.
O estudo “apenas dá pistas sobre as trajetórias possíveis (da epidemia) e o impacto das medidas para ajudar a reduzir a difusão do vírus, levando em consideração a experiência dos países afetados no início da epidemia”, explicam os autores.
Com O Tempo