Vítima do novo coronavírus (Covid-19), a estudante Kamilly Ribeiro, de 17 anos, que morreu na última terça-feira, foi tratada com cloroquina. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a adolescente tomou o medicamento enquanto estava internada no CTI do Hospital Moacyr do Carmo, no mesmo município, mas o remédio não surtiu efeito.
A jovem foi testada positivamente para a Covid-19 no último dia 2 de abril. Porém, ela estava internada em um Centro de Terapia Intensiva (CTI) desde 24 de março, vindo a óbito 20 dias depois.
A Secretaria Municipal de Saúde usou a cloroquina “conforme indica o protocolo do Ministério da Saúde para o uso” do medicamento, segundo o boletim médico.
Em 27 de março, o Ministério da Saúde publicou uma nota informativa sobre o uso da cloroquina no tratamento da doença. No texto, a pasta diz que o medicamento será disponibilizado como terapia adjuvante no tratamento de pacientes hospitalizados e em estado grave, para uso a critério médico. O profissional de saúde deve avaliar caso a caso e utilizar o fármaco se entender que ele pode ser benéfico para o paciente.
Com O Tempo