Pela terceira vez desde o início da pandemia, o Brasil registrou 1,3 mil mortes por coronavírus em apenas 24 horas. De acordo com os dados do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), o total de óbitos nesta terça-feira (exatamente 1300) só é superado pelas estatísticas em 3 (1.349) e 26 de junho (1.374). O número de pessoas infectadas no país é de 1.926.824, sendo 41.857 desde o último boletim.
Evidentemente, os dados desta terça-feira incluem também balanços de secretarias municipais e estaduais que não fazem contagem aos fins de semana.
No mês que o país atinge o pico da doença, a média de infectados diariamente permanece abaixo dos 40 mil, muito em razão da expansão da doença em vários estados – entre eles, Minas Gerais.
Esse crescimento explica também a alta taxa de incidência de casos. Nesta terça-feira, o índice chegou pela primeira vez aos 900 infectados a cada 100 mil habitantes. A taxa de letalidade é de 3,8%. E a de mortalidade é de 35,4 a cada 100 mil brasileiros.
Estados
Depois de recuar em número de casos e mortes nos últimos dias, São Paulo voltou a apresentar dados altos. Foram notificadas 417 óbitos e 12 mil pessoas infectadas em 24 horas, o que fez atingir o impressionante número de 18.324 vidas perdidas e 386 mil contaminações.
O Rio de Janeiro, por outro lado, registrou apenas 778 casos e 150 mortes. O estado já apresenta uma curva estabilizada, mas várias cidades já vem flexibilizando as medidas de isolamento, o que torna uma preocupação a mais para as autoridades de saúde. Já o Ceará contabilizou apenas 30 mortes, mas com 2.231 casos.
Minas Gerais teve 73 mortes nesta terça-feira, passando dos 78 mil casos. O governo projetou a atual semana para o pico da doença. Nesta terça-feira, foram 1.828 novos infectados
Da Redação com EBC