Postos de todo o país já podem vender a nova gasolina, que traz novidades para melhorar a qualidade e a eficiência do combustível. Características que não vão sair de graça para os motoristas. A promessa é de uma gasolina com os mesmos padrões do combustível europeu.
Entre as novidades há uma mudança no método de destilação e uma alteração na quantidade de gasolina em cada litro: mínimo de 715 kg/m3, o que dificulta a adulteração.
Com todas essas alterações, o consumo de gasolina dos veículos deve diminuir entre 3% e 6%, mas a queda deve ser compensada pelo aumento no preço do combustível, que por conta das novas regras deve ficar mais caro a gasolina também vai ser menos poluente.
“Normalmente o combustível é adulterado com a adição de solventes, que são leves”, diz Márcio Andrade, presidente do Sindiposto. “Com o peso mínimo vai ser mais fácil identificar se o combustível é de boa qualidade.”
Há ainda a octanagem, que define o poder de explosão da gasolina o mínimo agora passa de 87 para 92 octanos.
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O mecânico William Batista explica: “Esses cinco pontos a mais de octanagem deixam a gasolina mais potente e eficiente. Ou seja, o consumo do veículo deve diminuir”.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) definiu um prazo de até 90 dias para distribuidoras e postos esvaziarem os estoques com o produto antigo.
“As distribuidoras vão ter sessenta dias para se adequarem e os postos trinta dias a mais”, diz Edneia Caliman,, especialista em regulação de petróleo e derivados da ANP.
Da Redação com R7