O ano de 2020 não deu trégua para a renda dos brasileiros. A pandemia da covid-19 fez boa parte da população perder o emprego ou ter o salário reduzido. O auxílio emergencial criado pelo governo ajudou a dar fôlego para as pessoas deixarem as contas em dia, mas a equipe econômica do governo já sinalizou que o benefício não será prorrogado para 2021.
Neste cenário, os reajustes anuais feitos pelas empresas terão um peso ainda maior no bolso dos consumidores. “Início de ano é sempre um período difícil para as pessoas devido aos reajustes das contas. Em 2021, esse peso será ainda mais sentido por conta da crise”, diz Cláudio Ferro, educador financeiro e CEO do PoupaBrasil.
Uma das contas essenciais que os brasileiros sofreram com isso será a de energia elétrica. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a tarifa de transmissão de energia para o ciclo 2020-2021 é de 26,6% – isso significa que haverá um acréscimo de cerca de 3,9% na conta dos brasileiros no ano que vem.
Na prática, uma família que antes gastava R$ 150 por mês com o consumo de energia, por exemplo, passará a pagar R$ 155,85. A diferença pode até parecer baixa, mas a soma dos reajustes nas outras contas fixas do mês pode assustar.
Da Redação com IT