O Brasil registrou 10.195.160 casos de covid-19 e 247.143 mortes confirmadas pela doença até 18h30 desta 2ª feira (22.fev.2021). A informação é do Ministério da Saúde. São 639 mortes e 26.986 novos diagnósticos a mais que no dia anterior.

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De acordo com os números oficiais, 9.139.215 pessoas se recuperaram da doença e 808.802 permanecem em acompanhamento.

Só os Estados Unidos têm mais vítimas que o Brasil. São 512.257 mortos, segundo o monitor Worldometer, consultado às 19h30 desta 2ª feira (22.fev).

MORTES PROPORCIONAIS

São 1.167 mortes por milhão de habitantes no Brasil. O Poder360 cruzou dados do Ministério da Saúde com a última estimativa populacional divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O Brasil é o 23º país com mais mortes por milhão. Em 31 de outubro de 2020, ocupava o 4º lugar.

A Bélgica é o país em que a covid-19 mais mata em relação ao tamanho da população. São 1.885 mortes por milhão de habitantes. Entenda aqui os motivos dos números belgas.

6 MILHÕES DE VACINADOS

O Brasil vacinou pelo menos 6.000.899 pessoas com a 1ª dose de imunizantes contra o coronavírus até as 21h21 desta 2ª feira (25.fev.2021). Entre esses, 1.292.012 receberam a 2ª dose.

O número de vacinados com a 1ª dose no país representa 2,8% da população brasileira. Já 0,6% dos habitantes recebeu a 2ª aplicação. Os dados são do CoronavirusBot, que compila dados do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais de saúde.

REGISTRO DA MORTE X DATA REAL

Os registros de mortes não se referem a quando alguém morreu, mas ao dia em que o óbito por covid-19 foi informado ao Ministério da Saúde. Aos fins de semana há menos registros não porque morrem menos pessoas, mas porque há menor capacidade operacional (menos funcionários) das secretarias estaduais de saúde para reportar e, do Ministério da Saúde, para compilar os dados.

É comum que mortes confirmadas em um dia por um Estado acabem, por algum problema técnico, sendo reportadas ao governo federal apenas no dia seguinte.

Eis como funciona a notificação:

- suponha que em 25 de agosto algum Estado confirme 300 mortes;
- e que, por um problema na plataforma que notifica os dados ou outra questão técnica, não consiga enviar as informações ao Ministério da Saúde;
- no dia seguinte, o mesmo Estado confirma 200 mortes;
- a secretaria de Saúde enviará ao governo federal, em 26 de agosto, as mortes confirmadas naquela data (200) acrescidas do que deixou de enviar no dia anterior (300).
- a notificação de 500 mortes em 26 de agosto, portanto, não necessariamente corresponde aos óbitos que ocorreram ou foram confirmados naquele dia.

Os registros de mortes são divulgados diariamente, por volta das 18h, pelo Ministério da Saúde neste site e em imagens de tabelas enviadas pela pasta a jornalistas. Eis 1 exemplo:

A data real da morte pode demorar até 9 meses para ser confirmada. O número de óbitos dividido pelo dia em que realmente ocorreu é divulgado nos boletins epidemiológicos semanais do Ministério da Saúde. É um número que é atualizado (e tende a aumentar para os dias mais recentes) a cada edição do boletim, já que depende da confirmação da data da morte.

Muitas vezes a notificação das mortes pelas secretarias estaduais chega sem a confirmação do dia exato em que ela ocorreu. Os boletins epidemiológicos são divulgados neste site.

Da Redação com Poder 360