Uma mulher “conversou” com as pessoas que estavam em seu próprio velório. Marina Smith, de 87 anos, apareceu em vídeo respondendo a várias perguntas dos participantes da cerimônia do seu funeral, ocorrida em julho deste ano.
O fenômeno foi possível graças à criação de uma tecnologia desenvolvida pelo filho dela, Stephen Smith, à frente da empresa StoryFile. E quem respondia às perguntas era a própria mãe, não uma inteligência artificial desenvolvida para tal. A história foi revelada pela BBC.
Stephen contou que, para a tecnologia funcionar, é necessário que a pessoa faça uma gravação antes de morrer respondendo a diversas perguntas sobre sua vida, como relacionamentos, valores, família e conquistas.
Depois da morte é que a tecnologia entra. Um sistema de inteligência artificial seleciona as respostas tendo em base palavras utilizadas nas perguntas. Dessa forma, a sensação é a de um diálogo feito por meio de chamada de vídeo.
Marina foi uma ativista que trabalhava de educação sobre o holocausto. Ela foi uma das cofundadoras do Centro Nacional do Holocausto em Nottinghamshire, no Reino Unido.
Com O Tempo