Na última quarta-feira, dia 22, a Polícia Militar encontrou Ezequias Souza Ribeiro, um dos responsáveis pela chacina ocorrida em um bar em Sinop, que resultou em várias mortes, incluindo a de uma menina de 12 anos. Ezequias tinha 27 anos e foi encontrado em uma área de mata próxima ao aeroporto da cidade, onde entrou em confronto com as autoridades e acabou sendo atingido por tiros. Ele foi socorrido pelos policiais, porém não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo.
Enquanto isso, o advogado de defesa de Edgar Ricardo de Oliveira, outro dos suspeitos do crime com 30 anos, Marcos Vinicius Borges, informou que seu cliente irá se apresentar à polícia nesta quinta-feira, 23.
A Polícia Militar enviou uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) para Sinop a fim de ajudar nas buscas pelos suspeitos. As autoridades trabalharam em conjunto com a Polícia Civil para prender os envolvidos no crime. Na manhã de quarta-feira, a Polícia Civil encontrou uma espingarda calibre 12 mm e a caminhonete usadas no ataque em uma obra no bairro Vila Verde, no município de Sinop.
Histórico criminal dos atiradores.
De acordo com a Polícia Civil, tanto Ezequias quanto Edgar possuem histórico criminal. Ezequias tinha passagens por porte de arma ilegal, roubo, formação de quadrilha, lesão corporal e ameaça, e também tinha um mandado de prisão em aberto. Já Edgar tinha registro por violência doméstica. O delegado responsável pelas investigações, Bráulio Junqueira, afirmou que testemunhas relataram em depoimento que o clima no bar estava tranquilo antes do crime e não houve aparente discussão ou desentendimento.
Edgar tinha registro como CAC e frequentava um clube de tiro em Sinop, mas foi desfiliado por faltas, segundo a Federação de Tiro de Mato Grosso (FTMT). Um vídeo postado nas redes sociais mostra Edgar em um clube de tiro, onde acerta um alvo e exibe as balas usadas nos disparos.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, voltou ao assunto ao comentar a chacina no Mato Grosso. Ele fez uma postagem nesta quarta-feira (23). “Mais 7 homicídios brutais. Mais um resultado trágico da irresponsável política armamentista que levou à proliferação de ‘clubes de tiro’, supostamente destinados a ‘pessoas de bem’ (como alega a extrema-direita)”, afirmou o ministro em seu perfil no Twitter.
Da redação, Djhessica Monteiro.
Fonte: Plox