Por outro lado, ministro anuncia inclusão de mais 700 mil famílias no Bolsa Família.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, anunciou que em março mais de 1,5 milhão de beneficiários que recebem o Bolsa Família irregularmente serão excluídos do programa social. Segundo o ministro, essas pessoas têm renda acima do limite legal para o programa, incluindo cerca de 400 mil cadastros unipessoais.
No entanto, cerca de 700 mil famílias com direito ao benefício serão incluídas no programa, após o governo realizar uma busca ativa para encontrá-las.
O governo também está incentivando pedidos voluntários de exclusão do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com 2.265 pessoas já tendo solicitado a retirada até o momento.
Além disso, até o final do ano, o governo revisará o cadastro de 5 milhões de famílias que se declaram unipessoais e recebem o Bolsa Família, sem que seja necessário que as pessoas se desloquem às unidades de atendimento da assistência social.
O CadÚnico é uma ferramenta de identificação das famílias brasileiras de baixa renda, que permite o acesso a programas como Tarifa Social de Energia Elétrica, Minha Casa Minha Vida e Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros.
Com a retirada de beneficiários em situação irregular, o governo planeja pagar a partir de março o adicional de R$ 150 do Bolsa Família para as famílias com crianças de até 6 anos, com recursos assegurados pela Emenda Constitucional da Transição aprovada no final do ano passado.
O governo também fará uma campanha de utilidade pública para esclarecer a população sobre as regras e os critérios de acesso aos programas e às políticas sociais.
Da redação, Djhessica Monteiro.
Fonte: Agência Brasil.