A representante do Brasil no Miss Universo em El Salvador, a ser realizado em dezembro deste ano, será conhecida no próximo sábado (8). O concurso acontece em São Paulo, a partir das 19h30, e conta com 27 misses, que representam estados e o Distrito Federal. Conheça todas as candidatas aqui.
A miss eleita terá uma enorme missão: classificar o Brasil. Nas duas últimas edições, as candidatas que carregaram a faixa do país – Tereza Santos (2021) e Mia Mamede (2022) – não conseguiram avançar no concurso mundial.
No Brasil, apenas duas mulheres conseguiram vencer o Miss Universo. São elas: Iêda Maria Vargas, em 1963, e Martha Vasconcellos, em 1968. Porém, algumas misses já chegaram perto do título, como a mineira Natália Guimarães em 2007 e a gaúcha Julia Gama em 2020. Ambas foram vices-Miss Universo.
Por outras franquias, temos duas misses brasileiras consagradas as mais belas do mundo. Isso, considerando todo o conjunto, já que o concurso atualmente não se trata apenas de beleza física – elas também são avaliadas pela história e intelectualmente. São elas: a paulista Isabella Menin (Miss Grand International 2022) e a mineira Luma Russo (Miss Charm 2023).
Neste ano, o Miss Universo Brasil terá como foco a transmissão online. O evento pode ser acompanhado pelo canal oficial da organização no Youtube, além da plataforma SoulTV UMiss, da Net Claro Canal 500 e da TV Meio Norte – que conta com transmissão online.
Pela primeira vez na história, três mães competem pela coroa. São elas: Renata Guerra (Goiás), Gabriela Menezes (Piauí) e Lorena Maia (Maranhão). Isso só foi possível após flexibilização das regras do concurso que existe há 70 anos, que, além de mães, permite mulheres casadas e trans na disputa. Apenas a idade, que é entre 18 e 28 anos, segue a mesma.
Uma curiosidade é que duas mineiras disputam à faixa. São elas: Isalu Souza (Minas Gerais) e Gabriela Botelho (Sergipe). A primeira venceu o concurso estadual em disputa com mais de 30 candidatas, já a segunda foi aclamada pela organização do estado nordestino que a considerou uma forte concorrente.
Sessenta anos da vitória de Iêda
Iêda Maria Vargas, Miss Universo 1963, será homenageada pela organização do Miss Universo Brasil (MUB) nesta edição. Para isso, foi confeccionada uma coroa com o nome dela, que possui seis topázios azuis que representam cada década que se passou e o vestido usado por ela quando eleita Miss Brasil no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. A expectativa é de que Iêda esteja na final do concurso.
A joia, avaliada em R$ 50 mil, foi confeccionada pelo joalheiro Miguel Alcade. “Tem muito trabalho e gente envolvida para que essa peça ficasse pronta. Tenho muito orgulho de ter feito mais uma coroa”, comentou.
Franquias
Talvez você já tenha ouvido falar nas franquias: Miss Mundo, Miss Grand International, Miss Charm, Miss Terra e tantas outras. Ou não, afinal, no Brasil, a mais popular é a Miss Universo.
Cada franquia busca um perfil de miss diferente, possui suas regras e tem suas próprias organizações.
No caso do Miss Universo, ele faz parte do “Big Four” ou “Grand Slam” ao lado do Miss Mundo, Miss Terra e Miss Grand International – como um dos quatro maiores concursos de beleza do mundo.
No Brasil, a Miss Mundo e a Miss Grand International são eleitas pelo Concurso Nacional da Beleza (CNB) – que organiza o evento e é responsável por enviar as misses brasileiras para os concursos internacionais.
Já a franquia do Miss Universo foi comprada pela empresária tailandesa Anne Jakapong Jakrajutatip, que é uma mulher trans, em outubro do ano passado.
Com Itatiaia