O suspeito é estudante de psicologia e foi preso em Foz do Iguaçu, Paraná, acusado de mais de 300 estupros contra crianças. Ele usava perfis falsos na internet para atrair vítimas, coagindo-as a participar de atos sexuais por videochamadas, muitas vezes documentando os atos. As investigações encontraram mais de 1.700 arquivos de pornografia infantil, incluindo mais de 350 produzidos por ele. Suas habilidades de psicologia eram usadas para manipular as vítimas.
Na manhã desta quarta-feira, 9 de agosto, as autoridades policiais realizaram a prisão de um estudante de psicologia de 26 anos em Foz do Iguaçu, região oeste do Paraná. O indivíduo, cujo nome não foi revelado, é alvo de uma investigação que o acusa de cometer mais de 300 estupros contra crianças. O mandado de prisão preventiva foi executado pela Polícia Civil com o apoio da Polícia Federal.
A apuração conduzida pela Polícia Civil do Paraná revelou uma série de acusações graves que pesam sobre o suspeito. Entre os delitos elencados estão estupro de vulnerável, estupro de vulnerável virtual, produção, armazenamento e disseminação de material pornográfico infantil, bem como aliciamento de menores para atos de natureza libidinosa.
A ação policial não se restringiu à prisão do indivíduo, uma vez que um mandado de busca e apreensão também foi cumprido. Durante a operação, foram encontrados diversos arquivos contendo material de pornografia infantil.
As investigações revelaram a presença de mais de 1.700 arquivos relacionados à pornografia infantil, sendo que mais de 350 deles foram produzidos pelo próprio suspeito enquanto perpetrava os atos de estupro de vulnerável.
Segundo fontes dos investigadores, os registros contidos nesses arquivos são prova cabal dos abusos infligidos pelo homem a crianças, incluindo alguns adolescentes com menos de 14 anos.
No âmbito dos estupros de vulnerável praticados virtualmente, a Polícia Civil revelou que o indivíduo utilizava “vários perfis falsos” na internet para atrair crianças. Por meio de videochamadas, ele coagia as vítimas a participarem de atos sexuais, muitas vezes utilizando objetos. Todo esse comportamento era meticulosamente documentado, incluindo o rosto do agressor e suas reações.
As autoridades destacaram que os conhecimentos adquiridos pelo suspeito durante seus estudos de psicologia podem ter sido empregados para manipular e induzir as crianças envolvidas nos casos.
Da redação
*Com informações do Estado de Minas