Hoje, 13 de setembro, é o Dia Nacional da Cachaça, uma celebração instituída pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) em junho de 2009. Essa data marca um momento crucial na história, pois em 1661, após intensas manifestações populares contra as imposições da coroa portuguesa, conhecida como ‘Revolta da Cachaça’, a Cachaça obteve a liberação para fabricação e venda no Brasil.
A Cachaça é motivo de orgulho para o brasileiro e desempenha um papel fundamental como ingrediente da Caipirinha, que é um drink mundialmente conhecido. Essa bebida, uma das grandes descobertas do Brasil, alcançou níveis impressionantes de aceitação global.
É interessante notar que a Cachaça é a segunda bebida mais consumida no país, perdendo apenas para a cerveja, e desempenha um papel crucial na cultura, no turismo e na economia brasileira. O setor produtivo e turístico da Cachaça gera milhões de reais anualmente e proporciona emprego para inúmeras famílias.
Apesar de ser o destilado mais consumido no Brasil, muitos fatos sobre a Cachaça permanecem desconhecidos, mesmo para os apreciadores. Um desses fatos interessantes é a data em que a primeira cachaça foi registrada.
Em 1756, a Monjopina conquistou o título de ser o primeiro destilado de cana do Brasil a receber um rótulo oficial e ser comercializada lacrada. Essa empresa desempenhou um papel significativo ao contribuir com impostos, tornando-se uma das principais fontes de financiamento para a reconstrução de Lisboa após o grande terremoto de 1755.
Além disso, a Cachaça possui uma incrível variedade de apelidos, com mais de 400 nomes diferentes em todo o país. Cada região tem seu próprio nome carinhosamente dado pelos apreciadores. Esses apelidos podem ser engraçados, curiosos e até mesmo um pouco duvidosos. Alguns deles são, a-do-diabo, abre-bondade, abre-coração, abrideira, bafo-de-tigre, baga, bagaceira, brasileirinha, brava, danadinha, fogosa, gasolina, malvada, marrentinha, tome-juízo, entre muitos outros.
Da Redação, Maria Eduarda Alves