O menino de 7 anos que foi encontrado sem vida debaixo da cama de seu irmão mais velho, Guilherme França Alcântara, de 19 anos, no bairro Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo, era autista. A terrível tragédia ocorreu depois que Caio, o irmão mais novo, ficou sozinho em casa com Guilherme por cerca de 30 minutos. Guilherme admitiu à polícia ter causado a morte de Caio e foi detido na quarta-feira, dia 27 de setembro.
De acordo com informações obtidas pela TV Record, na terça-feira, a mãe de Caio saiu para o trabalho, deixando o seu filho mais novo sob os cuidados do irmão mais velho. A chegada do pai estava prevista para breve, criando um intervalo de aproximadamente 30 minutos. Suspeita-se que foi neste breve período que o crime hediondo ocorreu.
Ao retornar do trabalho, o pai de Caio não encontrou seu filho, e Guilherme alegou desconhecer o seu paradeiro. A mãe chegou a pensar que o garoto pudesse tê-la seguido na rua, pois ele havia expressado o desejo de acompanhá-la ao trabalho mais cedo naquele dia. No entanto, imagens de uma câmera de segurança, divulgadas posteriormente pela emissora, revelaram que Caio não seguiu a mãe em momento algum após sua partida.
A preocupação crescente dos pais levou ao acionamento da polícia, que iniciou uma busca pelo menino desaparecido. Durante a investigação, os policiais do 100º DP (Jardim Herculano) notaram um odor forte vindo de um dos quartos da residência da família. Com o consentimento dos pais, os agentes procederam à inspeção do local, onde fizeram uma descoberta terrível: um saco preto contendo partes do corpo de Caio.
O suspeito, Guilherme, foi submetido a interrogatório e, para a surpresa dos investigadores, confessou o crime brutal cometido contra seu próprio irmão. Chocantemente, o jovem não demonstrou qualquer sinal de arrependimento, alegando ter cometido o assassinato simplesmente porque desejava tirar a vida de alguém.
No local do crime, foi encontrada uma faca que acredita-se ter sido utilizada no ato brutal. Além disso, a TV Record informou que os policiais também descobriram um caderno contendo anotações sobre “como cometer um assassinato”, lançando ainda mais perturbação sobre os eventos trágicos que assolaram a família no Jardim Ângela. A comunidade está atônita diante dessa terrível tragédia, enquanto as autoridades continuam a investigar os detalhes chocantes deste caso perturbador.
Da redação com Metrópoles