Na 15ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada recentemente no Centro de Inovação em Ciências Espaciais do Panamá, na cidade de Chiriqui, o Brasil se destacou brilhantemente. Os jovens estudantes do país conquistaram um total de cinco medalhas, das quais duas foram de ouro e três de prata.
Os medalhistas de ouro foram Davi de Lima Coutinho dos Santos, de Itatiba (SP), e Gustavo Mesquita França, de Fortaleza. Enquanto as medalhas de prata foram conquistadas por Hugo Fares Menhem e Larissa Midori Miamura, ambos de São Paulo, e Mychel Lopes Segrini, de Vitória. Todos esses talentosos jovens têm 17 anos de idade e foram orientados pelo professor Júlio Klafke, com colaboração do professor Ednilson Oliveira e observação do professor Rodrigo Cajazeira.
Além das medalhas, a equipe brasileira também alcançou o melhor desempenho nas provas de conhecimento individuais e em grupo, e ainda conquistou a primeira colocação na competição de foguetes.
Com esse impressionante desempenho, o Brasil acumulou um total de 50 medalhas de ouro, 20 de prata e cinco de bronze ao longo das 15 edições da OLAA, mantendo-se como o país mais bem-sucedido na história dessa competição.
É importante destacar que na OLAA, as cinco melhores colocações são premiadas com medalhas de ouro, do sexto ao 13º lugar recebem medalhas de prata, e os 11 estudantes subsequentes com as melhores pontuações são agraciados com medalhas de bronze. Além disso, há prêmios individuais em categorias como conhecimento individual, conhecimento em grupo, foguetes e observação, bem como menções honrosas.
Nesta edição, os participantes incluíram alunos de diversos países latino-americanos, como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Uruguai e o país anfitrião, o Panamá.
Delegação brasileira
Os jovens brasileiros que participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astrofísica (OBA) em 2022 foram escolhidos para representar o país internacionalmente. A qualificação para a competição internacional requer uma pontuação significativa na OBA como pré-requisito. Posteriormente, os alunos classificados nas etapas seletivas online são submetidos a um exame presencial.
Os estudantes selecionados são submetidos a um treinamento especial sob a orientação de astrônomos e especialistas. Isso ocorre na cidade de Vinhedo, localizada no interior de São Paulo, onde eles adquirem habilidades no uso de telescópios e também aprendem a construir e lançar foguetes feitos com garrafas PET.
A Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA) foi estabelecida em 2009, tendo sua origem na cidade de Montevidéu, no Uruguai. Essa competição é coordenada por astrônomos de diversos países. Por outro lado, a OBA é organizada por uma comissão composta por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Da Redação com Agência Brasil