O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) notificou por dano ambiental uma influencer criadora de conteúdos adultos por dano ambiental. De acordo com a denúncia, Martina Oliveira colocou outdoors promovendo seu conteúdo em Porto Alegre, capital gaúcha.
A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Porto Alegre instaurou o inquérito civil por poluição visual e notificou a jovem. No entanto, o órgão alega que as ações não têm relação com o conteúdo divulgado por Martina. Um dos outdoors de Martina, por exemplo, dizia: “Quer me ver pelada?”, acompanhado de um QR Code que dava para a página de Martina no Privacy — plataforma de conteúdo adulto brasileira, semelhante ao Onlyfans.
A instauração do procedimento ocorreu após representação do secretário municipal do Meio Ambiente de Porto Alegre ao MPRS. O objetivo do inquérito é apurar “dano ambiental em razão de poluição visual decorrente da afixação irregular de cartazes em espaços públicos e privados, sem autorização do município”.
“A pessoa [Martina] foi notificada para apresentar no MPRS informações sobre cartazes afixados em diversos locais pela cidade. Tanto o inquérito civil quanto a notificação nada tem a ver com o conteúdo dos materiais”, destaca o promotor de Justiça responsável pelo inquérito, Felipe Teixeira Neto.
Nesta segunda-feira (23), Martina divulgou nas redes sociais que recebeu a notificação do MP e ainda aproveitou o caso para fazer uma promoção de R$ 9,99 da assinatura do seu perfil na plataforma de conteúdo adulto. Em uma foto publicada nos stories, com o inquérito em mãos, ela escreveu: “Obrigada Ministério Público [emoji de coração no lugar dos olhos]”.
“Beiçola do OnlyFans”
Martina Oliveira (20 anos) ganhou a atenção da internet após estratégias curiosas para promover seu conteúdo, de cunho sexual, como vídeos abordando pessoas na rua. Pela aparência, ela ganhou o apelido de “Beiçola do Onlyfans”, em referência ao personagem da série ‘A Grande Família’.
Recentemente, a jovem contratou outdoors em Porto Alegre, cidade onde reside, para promover seu trabalho; para o portal UOL, Martina disse que tinha a ideia de fazer a ação publicitária, mas teve que alterar parte da chamada por denúncia.
Da redação com UOL