Na quarta-feira, 13 de dezembro, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) convocou uma paralisação de 24 horas, com a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado. A motivação por trás dessa ação está relacionada às discussões sobre a entrega de cargos comissionados.
Os servidores expressaram suas reivindicações, que incluem a criação de uma retribuição por produtividade institucional, reajuste nas tabelas remuneratórias, a exigência de nível superior para o cargo técnico e a mudança do nome do cargo de analista para auditor.
O Sinal, em comunicado, destacou que a campanha iniciou em julho e lamentou o que considerou um “tratamento assimétrico” por parte do governo atual. Uma reunião realizada na terça-feira, 5 de dezembro, foi caracterizada pelo sindicato como um fracasso devido ao endurecimento do Executivo, mesmo em relação às demandas não-salariais dos servidores do Banco Central.
Atualmente, os funcionários da instituição operam no sistema de “operação padrão”, com 70% de adesão, o que prejudica a continuidade e a implementação de projetos importantes, como a nova moeda digital Drex e o Pix parcelado.
O Sinal também observou que a inflexibilidade do governo está criando uma fissura adicional na relação com o funcionalismo, levando potencialmente a outra paralisação em um órgão crucial para a economia, como o Banco Central. O sindicato ressalta que essas greves refletem a insatisfação generalizada dos servidores com as políticas governamentais em relação ao funcionalismo.
da redação com InfoMoney