Três pessoas morreram, entre elas, uma policial civil do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil na tarde desse sábado (16) durante troca de tiros registrada no Jardim América, região nobre da capital paulista, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).
“A policial e um colega estavam fazendo diligências na rua para colher pistas sobre um furto ocorrido no dia anterior, quando a vítima tocou a campainha de uma casa para pedir ao proprietário imagens das câmeras de segurança. O dono da casa, um empresário de 56 anos, recebeu a policial a tiros”, informou a pasta.
Vídeo mostra momento em que o empresário Rogério Saladino troca tiros com policiais civis em São Paulo. O episódio terminou com três mortes: uma investigadora, um funcionário da casa e o próprio empresário. Ele reagiu após a polícia pedir vídeos de sua câmera de segurança. pic.twitter.com/ZXNByHHHCR
— O Tempo (@otempo) December 17, 2023
Conforme a instituição pública, o colega dela reagiu e acertou o atirador. Um funcionário do imóvel, de 49 anos, pegou a arma do chão para atirar nos policiais e também foi baleado, perdendo a vida na sequência.
Os nomes do empresário e do seu funcionário não foram revelados pela SSP, mas as informações são de que se tratam de Alex Mury e Rogério Saladino, ligado ao laboratório Biofast. A investigadora era Milene Bagalho Estevam (39 anos) que deixou um filho de cinco anos.
De acordo com a SSP, o resgate foi acionado, imediatamente. A policial e o empresário foram levados ao hospital, mas não resistiram. Já o terceiro homem morreu no local. Uma perícia foi realizada no imóvel. “As quatro armas envolvidas na ocorrência, sendo duas dos dois policiais civis e duas do empresário, foram apreendidas”, acrescentou a SSP.
Por meio das redes sociais, a Polícia Civil de São Paulo lamentou a morte da profissional que estava na instituição há 7 anos. No imóvel do empresário, os policiais ainda encontraram porções de drogas. Ele ainda tinha, segundo a SSP, passagens por homicídio, lesão corporal e crime ambiental.
O caso foi registrado como homicídio e morte decorrente de intervenção policial na Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investigará o caso. A unidade da Polícia Civil é acionada para investigar casos envolvendo morte de policiais.
Da redação com Estadão Conteúdo