Nesta quarta-feira (20), Amanda Partata foi detida pela Polícia Civil sob a suspeita de ter causado a morte de Leonardo Pereira Alves, seu ex-sogro, e de sua mãe, Luzia Alves, através de envenenamento, em Goiânia. Inicialmente, cogitou-se a hipótese de uma intoxicação alimentar proveniente de um bolo de uma confeitaria da capital como a causa das complicações enfrentadas pela mãe e filho, mas essa explicação foi completamente descartada.
O envenenamento, ocorreu após o almoço do domingo, resultando em sintomas graves como vômito, diarreia e dores abdominais, levando as vítimas a serem hospitalizadas. Infelizmente, mãe e filho não resistiram.
Segundo informações preliminares, o envenenamento teria ocorrido por meio de um suco. Amanda, ao ser conduzida à delegacia, alegou inocência.
“O caso é bem complexo, envolve um grau de psicopatia. Vamos ouvir novamente a Amanda, porque existem detalhes relevantes, inclusive de outros crimes relacionados à investigada. O que nós adiantamos é que, de fato, se trata de um duplo homicídio por envenenamento”, disse o delegado Carlos Alfama.
A polícia realizará uma coletiva nesta quinta-feira (21) para detalhar o caso.
Além disso, chamou atenção o fato de Amanda Partata, identificada como psicóloga nas redes sociais, não possuir registro profissional ativo junto ao Conselho Regional de Psicologia de Goiás (CRP-GO), segundo informações do CRP09. A entidade esclareceu que, para exercer legalmente a profissão, é obrigatório manter registro tanto no Conselho Federal quanto no Regional correspondente.
A investigação prossegue, e a polícia aguarda os resultados das perícias e esclarecimentos durante a coletiva para avançar nas conclusões do caso.
Da redação
Fontes: G1 e O Tempo