Na próxima sexta-feira (22), o hemisfério sul receberá o solstício de verão, um evento que não apenas simboliza a chegada de uma nova estação, mas também representa o momento em que o círculo polar Antártico se encontra mais próximo do Sol.
Este fenômeno é resultado da posição da Terra em sua órbita em torno do Sol, influenciado pelo movimento de rotação do nosso planeta.
A Terra orbita o Sol em um plano inclinado, o que ocasiona que, durante metade do ano, o Hemisfério Sul esteja inclinado em direção à estrela solar, resultando no verão para essa região e no inverno para o Hemisfério Norte. Durante a outra metade do ano, é o Hemisfério Norte que se inclina em direção ao Sol, gerando inverno no norte e verão no sul.
Os solstícios acontecem duas vezes ao longo do ano, nos pontos da órbita terrestre onde essa inclinação é mais acentuada. São momentos que marcam os dias mais longos (no hemisfério de verão) e mais curtos (no hemisfério de inverno) do ano, assinalando a transição entre as estações de verão e inverno, respectivamente.
O que esperar?
O momento do solstício acontece em uma hora específica do dia, quando o hemisfério está no pico de iluminação. As cidades localizadas abaixo do Trópico de Capricórnio estarão um pouquinho mais próximas do Sol do que aquelas acima do trópico. Por isso, o dia nos estados da Região Sul e em parte do estado de São Paulo, incluindo a capital, será um pouco mais longos do que nos demais estados do país.
Mas o dia será cerca de apenas um minuto mais longo, sobretudo se comparado ao dia anterior. Trata-se de um fenômeno astronômico, reflexo de uma série de outros fenômenos, como a rotação e translação, por exemplo.
Da Redação com Por Dentro de Tudo