Nesta terça-feira (30), o Ministério do Emprego e Trabalho divulgou notícias desanimadoras para o presidente Lula.
Apesar de ter estabelecido a meta ambiciosa de criar 2 milhões de empregos com carteira assinada até 2023, os números acumulados ao longo do ano não alcançaram nem 1,5 milhão de vagas registradas, representando uma queda de 35,7% em relação a 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Novo Caged, foram gerados 1.483.598 postos de trabalho, resultando da diferença entre 23.257.812 contratações e 21.774.214 demissões.
No período de janeiro a novembro, o saldo entre admissões e desligamentos foi de 1.914.467. No entanto, dezembro, um mês que tem registrado quedas desde a criação do Novo Caged em 2020, amargou o segundo pior resultado da curta série histórica do indicador, com 430.159 empregos a menos.
Em 2022, o total acumulado de vagas CLT criadas foi de 2.013.340, apesar de dezembro ter registrado um saldo negativo de 455.544.
O resultado foi ainda mais positivo em 2021, com 2.779.900 vagas criadas, um ano após o Novo Caged ter registrado uma redução de 192.016 no número de empregos com carteira assinada, devido à pandemia da Covid-19.
Em 31 de outubro do ano passado, Lula expressou otimismo em relação à sua meta. “Esse ano, possivelmente, a gente chega no final do ano a 2 milhões de empregos com carteira profissional assinada”, declarou o presidente durante sua live semanal — que foi deixada de lado.
Da Redação com Abril