Em um acontecimento histórico e preocupante, dois detentos fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na manhã desta quarta-feira (14). A fuga, a primeira em um presídio federal de segurança máxima desde a criação do sistema em 2006, põe em xeque a segurança do sistema prisional brasileiro e gera apreensão na comunidade.
Os foragidos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, o “Tatu”, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, o “Deisinho”, de 34 anos. Ambos são considerados membros de alta periculosidade e representam um risco à segurança pública.
As circunstâncias da fuga ainda não foram totalmente esclarecidas. Não há informações precisas sobre o horário em que ela ocorreu, e o Ministério da Justiça e Segurança Pública ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.
Acionada para auxiliar na recaptura dos detentos, a Polícia Federal investiga as responsabilidades pela fuga. A investigação busca determinar como os presos conseguiram escapar de um presídio de segurança máxima, considerado um dos mais seguros do país.
O governo do Rio Grande do Norte também foi acionado para dar apoio à penitenciária. A Secretaria de Segurança Pública do estado, no entanto, não forneceu detalhes sobre as ações que estão sendo tomadas para recapturar os foragidos.
A fuga dos dois presos da Penitenciária Federal de Mossoró é um fato grave que exige uma investigação rigorosa e medidas imediatas para garantir a segurança da população. O episódio também levanta questionamentos sobre a efetividade do sistema prisional brasileiro e a necessidade de fortalecer os mecanismos de segurança para evitar que situações como essa se repitam.
Enquanto as buscas pelos foragidos continuam, a comunidade aguarda por respostas e medidas concretas para garantir a segurança pública e a justiça.
Da redação com O Tempo