O andamento das obras de construção do Hospital Regional de Sete Lagoas foi apresentado à imprensa durante visita realizada na manhã desta terça-feira (7). A ocasião foi marcada pela apresentação dos trabalhos já realizados e também a finalização do chamando processo de “batimento” da segunda laje.

Prefeito Mário Márcio e Toninho Rogério Presidente da Câmara de Sete LagoasEstiveram presentes no evento, membros da imprensa, o prefeito da cidade, Mário Márcio Campolina, além dos responsáveis pela obra que deverá ser concluída em 18 meses. Conforme apresentado pelo engenheiro da construção, Petrônio Rocha, toda a construção foi pensada dentro de uma logística ambiental que leva em consideração o aproveitamento de recursos como os materiais utilizados e também a reutilização da água consumida dentro do canteiro de obras. “No final da obra a administração pública verá que a gente teve uma grande redução de custos em função dessas medidas. Isso mostra desde o começo que o hospital vai mudar o conceito de atendimento até mesmo na forma como ele foi construído”, pondera.

O secretário de Saúde de Sete Lagoas, Wanderley Rodrigues conta já foram gastos mais de 9 milhões dos 47 previstos para execução do projeto. Ele afirma que o hospital irá mudar a concepção de atendimento na cidade, graças a sua estrutura que contará com 10 salas de cirurgia, 256 leitos, sendo que 50 deles serão de UTI. Ao todo, a expectativa é que sejam gerados mais de 1.100 novos empregos na área da saúde. “O Regional modificará o conceito de atendimento na cidade por meio da Regionalização do SAMU e a melhoria do atendimento do e da infraestrutura do setor para cidade e região”, acredita.

O secretário de Obras, Antônio Garcia aproveitou a oportunidade para falar das inúmeras críticas feitas ao projeto, que hoje, conforme relatado pelo mesmo, seguirá sem alterações no cronograma. “Não haverá atrasos nem paralisação. Antes as pessoas criticavam a demora para começar as obras, falavam que a cidade não receberia o hospital, mas o que eu vejo é que atualmente ninguém comenta da importância do empreendimento”, confessa.

Quem também aproveitou a oportunidade para falar sobre as críticas ao projeto foi o prefeito Maroca, que reafirmou seu compromisso em investir mais na saúde, em detrimento a outras áreas. “Nós tivemos problemas financeiros em outros setores, tivemos que investir menos em outras áreas, atrasamos sim alguns salários para que a gente pudesse chegar a esse patamar na saúde de Sete Lagoas. Estou vendo que a cidade continua feia, mas nossa prioridade é melhorar o atendimento e acesso a saúde na cidade”, afirma.

Assim como Antônio, Maroca fez questão de afirmar que não haverá atraso nas obras nem mudança no cronograma das atividades. A visita terminou com uma caminhada pelo campo de obras, juntamente com membros da imprensa, administração pública, vereadores e corpo técnico da obra.

Clique nas imagens para ampliar

por Cíntia Rezende