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Seminário discute importância da educação para o combate ao uso de drogas

Estudiosos e representantes de diferentes setores da sociedade civil marcaram presença hoje no seminário Drogas Por quê?Autoridades marcam presença no seminário Drogas Por quê? - Foto: Cíntia RezendeAutoridades marcam presença no seminário Drogas Por quê? - Foto: Cíntia Rezende, que é realizado no auditório do Unifemm.

O evento tem como objetivo discutir ações voltadas para a educação como forma de prevenção para que jovens e adolescentes não ingressem no universo das drogas. Para isso, o seminário reuniu representantes da saúde e também da educação, como forma de buscar saídas para o problema.

A iniciativa, promovida pela Fundação Milton Campos, irá realizar 16 seminários sobre o assunto, em diferentes cidades mineiras, entre elas São João Del Rei, Ituiutaba e Muriaé.

Em todo estado, o projeto deverá formar 1.450 multiplicadores, responsáveis pela aplicação das ideias discutidas hoje em escolas e em toda comunidade ligada ao grupo escolar.

Dados do ano de 2009 apontam que em Sete Lagoas foram realizados 3.923 atendimentos a dependentes químicos, sendo 86% homens e 14% mulheres. Em relação da faixa etária, os números mostram que 59% dos casos de envolvimento com drogas são pessoas com até 25 nos, sendo que a droga mais consumida é o crack.

Pesando nisso, a mestre em Educação pela Puc São Paulo, Helena Maria Albertani, conta que sua linha de pensamento tenta unir a educação de base aos hábitos que rejeitem todo e qualquer envolvimento dos jovens com o universo das drogas. “Vemos o aumento da liberação de recursos para tratamento de doentes ligados as drogas, mas a nossa intenção hoje é desenvolver políticas de prevenção; todas ligadas a educação e o envolvimento com a família”, afirma.

O evento contou com a presença do Prefeito de Sete Lagoas, Mário Márcio Campolina, do deputado federal Márcio Reinaldo, do vereador Milton Saraiva, que hoje atua na Frente Mineira contra as Drogas, que desenvolve ações para evitar o avanço do número de usuários em cidades como Sete Lagoas e região, além de outras autoridades. As discussões são abertas ao público e seguirão até às 18hs.

 

da redação



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