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Desemprego fica estável no Brasil em junho, em Sete Lagoas informalidade aumenta

A taxa de desemprego no País subiu de 10,6% para 10,7% e ficou estável na passagem de maio para junho, segundo informações da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) divulgadas na quarta-feira (25) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Porém, a população desocupada em sete regiões metropolitanas mais o Distrito Federal chegou a 2,4 milhões em junho, um acréscimo de 0,9%. 
Sine oferece várias vagas diariamente, mas há dificuldade de preenchê-las em alguns casos / Foto: olavrense.com.br
Em Sete Lagoas isso não é diferente e o número de pessoas com carteira assinada também diminuiu. Mas não por falta de emprego e sim porque profissionais que poderiam trabalhar em indústrias, por exemplo, estão atuando como prestadores de serviços, recolhendo seu próprio INSS. 

Muitas empresas que disponibilizam vagas em seu quadro, às vezes, encontram dificuldade para preenchê-las. O Principal motivo é o salário oferecido e, segundo porque o mercado para os prestadores de serviço está aquecido em Sete Lagoas. 

Uma fonte do ramo de recolocação profissional afirma que “cada vez mais as pessoas estão trocando carteira assinada nas indústrias e empresas da cidade para atuarem por conta própria. É muito mais vantajoso receber R$ 70 por dia, mesmo sendo de 7hs as 19hs, do que R$ 700, R$ 800 por mês em indústria”, afirma.

A saída, ainda segundo a profissional, é a instalação de um sindicato forte para brigar pelos salários dos empregados das indústrias. Enquanto isso não acontece o Sine vai ficar cheio todos os dias, as empresas terão dificuldades em preencher os quadros e prestadores de serviço, mesmo sem muita qualificação, vão se proliferar por Sete Lagoas.

Por Marcelo Paiva



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