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Um torcedor de uma das torcidas, conforme consta em um dos tópicos do site, convoca: “vamos assitir la no conviniençia e a gay vai quere guerra em galera agora ninguem vai corre eu quero ver que e mafioso msm falou galera e é nois mafia azul sete lagoas ate morre…vem no jogo com nois por que pressisamos de linha de frente. ha uma coisa se for assitir com nois vai ter que ir pra guerra se nao nen vem assitir falou pessoal…”. Para se ter uma idéia da gravidade da questão, os tais torcedores comentavam na comunidade da torcida no Orkut as novidades sobre a última briga, no clássico entre Atlético e Cruzeiro, no dia 17 de janeiro deste ano. Na oportunidade, dezenas de pessoas foram presas pela Polícia Militar na região central de Sete Lagoas e liberadas logo em seguida.
O presidente do conselho da Galoucura em Sete Lagoas, Paulo Fernando, o Paulinho, afirma que a diretoria não esquematiza brigas contra a torcida rival. “Não fazemos apologia à violência. Acontece é de surgir outras pessoas no meio da organizada e promover confusão. Em muitos casos, não há membros da diretoria. Todo torcedor da Galoucura, que tem participação ativa, é cadastrado, o que facilita o controle”, explica. O presidente da Máfia Azul em Sete Lagoas, Daniel França, compartilha da opinião do rival e avisa. “Internet é terra de ninguém. Não há como controlar. Há perfis falsos e muita meninada no meio. Muitas vezes, quem marca briga, normalmente não vai. É preciso tomar cuidado com certas provocações, pois elas não partem da diretoria e de torcedores realmente filiados”, considera.
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Os representantes das torcidas afirmam que querem mais é paz e estádios lotados. “Procuramos resgatar a volta das mulheres, crianças e famílias ao campo. O objetivo é fazer com que conheçam o verdadeiro espírito de uma torcida organizada, que é pura paixão pelo clube”, conta Paulinho Galoucura. Daniel França também convoca todos os cruzeirenses para conhecer melhor a Máfia Azul local. “Sempre organizamos especiais e muita gente que não é filiado vai com a gente. Ninguém convoca briga, até porque a responsabilidade caso ocorra algo mais grave vai recair sobre os membros da diretoria”, completa. Os telefones para contato das organizadas são: 8807-6106 (Máfia Azul) e 8666-2888 (Galoucura).
Celso Martinelli